
Em Julho, as escondidas o Governo de Nyusi encareceu o custo de água potável canalizada, juntando-se aos restantes agravamentos que tornaram cada vez mais alto o custo de vida para os moçambicanos. No Desporto, os “Mambas” foram eliminados precocemente do CHAN em pleno estádio nacional do Zimpeto. Por fim, os moçambicanos avaliaram a metade do primeiro mandato de Nyusi como medíocre e com tendência para mau.
Em Junho, um dos acontecimentos mais marcantes foi a divulgação do tão esperado relatório da Auditoria feita pela Kroll às empresas Proindicus, EMATUM e MAM. Também marcaram este mês o suborno para construção do aeroporto de Nacala e o facto de o Estado moçambicano não ter conseguido fi nanciamento bancário para realizar o capital relativo a sua participação no consórcio que está a construir a fábrica flutuante de gás natural liquefeito em Cabo Delgado.
Numa altura em que a sociedade moçambicana ainda questionava as dívidas ocultas, o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, foi ao Parlamento moçambicano mentir sobre as dívidas contraídas ilegalmente afi rmando que as mesmas pertenciam as empresas. Outros acontecimentos que marcaram o mês de Maio foram o relatório do Banco Mundial que concluiu o que todo moçambicano já sabia sobre a inefi ciência do Ministério da Agricultura, e a prisão de moçambicanos no estrangeiro.
Ao contrário de Abril de 2016 no qual os moçambicanos foram brindados com situações bastantes revoltantes, em 2017 as situações foram, digamos, suaves. Os factos que marcaram o mês foram a legalização das dívidas da Proindicus e MAM, a suspensão da liberdade condicional concedida a Nini Satar e, por fim, no desporto, o sorteio do Clube Ferroviário da Beira, que culminou no grupo A da Liga dos Campeões Africanos.
Diversas situações anómalas marcaram os moçambicanos no mês de Março, à semelhança de outros meses. Os moçambicanos foram surpreendidos com a notícia dando conta da falha da Proindicus no pagamento da segunda prestação do empréstimo ilegalmente avalizado pelo Governo de Armando Guebuza. A queda de uma aeronave fretada pela empresa Cornelder de Moçambique, e o relatório do Centro de Integridade Pública (CIP) revelou aquilo que todos os moçambicanos já sabiam: a falta de transparência nas Mais-Valias pagas ao Estado moçambicano.
O mês de Fevereiro não foi diferente de Janeiro. O mês foi marcado por habituais situações que deixam os moçambicanos intrigados. Desde a má gestão de milhões de meticais no Hospital Central de Maputo, a maior unidade sanitária do país, passando pela denúncia pública feita pelo então edil de Nampula, Mahamudo Amurane, até a evidência de que o crime de corrupção compensa.
O ano de 2017 começou com péssimas notícias para os moçambicanos. A primeira era relacionada com a descoberta de troféus ilegais de marfi ns provenientes do nosso país. A descoberta foi feita pelas autoridades de Cambodja. A segunda está relacionada com o calote que o país deu aos investidores do empréstimo contraído ilegalmente pela EMATUM. Por último, as recorrentes chuvas que todos os anos fustigam os moçambicanos, mas o Governo da Frelimo continua a cometer os mesmos erros, investindo mais na gestão de calamidades, ao invés da sua prevenção.
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