
Ali Niwompwe, de 71 anos de idade, foi escorraçado, no passado dia 22 de Julho, do Hospital Central de Nampula (HCN), por um médico porque o idoso não tinha três mil meticais para beneficiar de cirurgia a uma hérnia testicular, por sinal gratuita, naquela que é a maior unidade sanitária da região norte do país.
As comunidades da localidade de Saua-Saua, distrito de Nampula-Rapale, e do regulado de Monapo, vivem isoladas da capital provincial e de outros pontos de Nampula há 50 anos, em consequência da destruição da ponte sobre o rio Monapo. No período chuvoso, a situação é caótica devido à subida do caudal e alguns indivíduos aproveitam-se para ganhar dinheiro, ajudando a travessia de pessoas e bens.
Os acompanhantes dos enfermos internados no Hospital Distrital de Chiúre, na província de Cabo Delgado, vivem em lugares com condições de higiene bastante precárias, em virtude das longas distâncias que separam as suas residências daquela unidade sanitária. Além de ser asqueroso, o local onde preparam as refeições e dormem está infestado de lixo. As necessidades maiores e menores são feitas a céu aberto nas imediações devido à falta de casas de banho.
Zaquir Zadino, de seis anos de idade, residente do bairro de Muatala, na cidade de Nampula, foi sequestrado e mantido em cativeiro, no passado dia 15 de Julho, durante oito dias. O menor foi libertado mediante o pagamento de resgate no valor de dois mil meticais.
Um inquérito levado a cabo por uma equipa de especialistas, com vista a apurar as causas do naufrágio da embarcação “Tambo 1”, a 11 de Junho último, no distrito de Chinde, na província da Zambézia, concluiu que houve desleixo por parte do proprietário do barco, ao permitir levar a bordo 40 passageiros, contra 30 recomendados, além de 500 quilogramas de carga.
O Governo, reunido em sessão de Conselho de Ministros, aprovou, na terça-feira (12), uma resolução que estabelece que os moçambicanos residentes em qualquer país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) passam a beneficiar de assistência jurídica gratuita em igualdade de circunstâncias com os cidadãos desses países.
Os índices de pobreza e o fraco desenvolvimento humano e bem-estar social prevalecem como as principais barreiras que retardam o crescimento da criança em Moçambique, principalmente nas zonas rurais, dentre as quais as regiões centro e norte é que são as mais preocupantes, segundo um estudo lançado esta quinta-feira (06), em Maputo, pelo Fundo das Nações Unidas para Infância em Moçambique.